Cem Anos de Solidão

03-04-2020

Cheia de elementos que fisgam a atenção do leitor, a história é contada de uma maneira impressionante, descrevendo fatos como um comboio carregado de cadáveres, uma população que perdeu a memória, mulheres trancadas por décadas em um local escuro, uma caminhada de vinte e seis meses e a fundação de uma aldeia chamada Macondo.

«Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía haveria de recordar aquela tarde remota em que o pai o levou a conhecer o gelo.» Com estas palavras - tão célebres já como as palavras iniciais do Dom Quixote ou de À Procura do Tempo Perdido - começam estes Cem Anos de Solidão, obra-prima da literatura contemporânea, traduzida em todas as línguas do mundo, que consagrou definitivamente Gabriel García Marquez como um dos maiores escritores do nosso tempo. A fabulosa aventura da família Buendía-Iguarán com os seus milagres, fantasias, obsessões, tragédias, incestos, adultérios, rebeldias, descobertas e condenações são a representação ao mesmo tempo do mito e da história, da tragédia e do amor do mundo inteiro.

Nada, claro, é por acaso: a repetição de nomes e de características conforme as gerações avançam dão a impressão de uma narrativa cíclica. Cada membro da família tem o seu destino traçado com base na sua origem - condição que representa os problemas da América Latina que Márquez quis retratar.

Rafael Battaglia 

Considerado um dos melhores livros de literatura latina já escritos, sua história passa-se numa aldeia fictícia e remota na América Latina chamada Macondo. 

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